domingo, 25 de abril de 2010

Conheça 10 motivos para um Hétero apoiar o casamento Gay.


O cantor Jason Mraz se manifestou novamente sobre as questões LGBTs. Dessa vez ele decidiu falar sobre a importância da igualdade de direitos no casamento e pediu para que todos que tem a mesma opinião comecem um trabalho de conscientização com pessoas próximas. O cantor disse em seu blog:"A aprovação da Proposition 8 coloca em risco a segurança e liberdade de todos os Californianos a ponto de tirarem direitos fundamentais de uma minoria. Continuar o trabalho de sensibilização e discussão sobre o tema é crucial para que possamos avançar e viver com igualdade para todos. Você pode ajudar a mudar corações e mentes simplesmente conversando com seus amigos, familiares, colegas de trabalho e vizinhos. Aqui estão dez maneiras de você começar uma conversa sobre a liberdade do casamento":
01. Pense nisso: e se te dissessem que você não pode casar com que ama? Como isso faria você se sentir, ou mudar seu relacionamento, seus planos e sua vida? Pior ainda, e se você estivesse casado, e alguém tentasse tirar isso de você?
02. Duas pessoas em um relacionamento de comprometimento, confiança e amor merecem a dignidade e o apoio permitidos pelo casamento.
03. As pessoas podem ter diferentes crenças e mesmo assim tratar a todos com igualdade. É por isso que nossa constituição existe para proteger a todos com igualdade, incluindo as minorias.
04. É uma alegria ver meu filho/filha e seu namorado/namorada juntos e como parte da família. Eu gostaria que todos que votaram a favor da Proposition 8 pudessem entender o quanto isso fere nossa família.
05. Discriminar é errado não importa quem seja. Devemos trabalhar juntos para lutar contra a discriminação, sempre que surgir. Hoje é o casamento. Qual será o próximo?
06. Tradição é importante em nossa família. Por isso convidamos o companheiro(a) de nosso filho/filha para participar de nossas festas e tradições.
07. Não sou eu quem deve julgar outras pessoas. Apenas por eu discordar de algo não significa que os direitos de outras pessoas possam ser tirados.
08. Muitos casais Gays ficam juntos por anos e não enfrentam apenas a discriminação, mas muitos outros desafios. Mesmo com os desafios, esses casais continuam corajosamente enfrentando a oposição e empenhados em construírem uma vida feliz juntos.
09. Quando casais Gays e Lésbicos se casam, eles finalmente são reconhecidos como nova parte da família. Quando a Suprema Corte finalmente reconheceu seus direitos, muitos casais ficaram surpresos com a importância disso também para suas famílias.
10. Parcerias domésticas não oferecem a mesma segurança que o casamento. Elas excluem pessoas do casamento e criam um sistema injusto que na maioria das vezes não funciona em situações de emergência quando as pessoas mais precisam. Pesquise a diferença real entre casamento e parceria doméstica e aprenda mais sobre a Conversation for Equality em letcaliforniaring.org.”

sábado, 24 de abril de 2010

Jogadores de futebol da Australia se unem e fazem companha contra homofobia.


Eles não são tão conhecidos mundialmente, mas Neil Balme, Joel Selwood, Brownlow, Jimmy Bartel e Adam Goodes fazem parte do seleto grupo dos melhores jogadores de futebol da Austrália.Eles jogam em posições diferentes, mas agora todos decidiram sair na defesa, não da bola, mas do respeito aos Gays.Um total de 30 jogadores e técnicos participam de uma campanha nacional que será lançada no próximo mês promovendo a aceitação da Homossexualidade.Batizada de "Inclusão e Diversidade", a campanha mostra os atletas e técnicos segurando cartazes com frase escritas à mão onde se lê mensagens de promoção do respeito aos Gays."Todos nós temos nossas pequenas diferenças - celebre-as" diz o cartaz que o jogador Brett Burton segura. Outras mensagens dizem "Nós apoiamos a diversidade no futebol", "Negro, branco, Gay ou hétero. Isso é diversidade".A iniciativa é da Associação dos Jogadores em parcerial com a Liga Australiana de Futebol. O presidente da AFL (sigla em inglês), Andrew Demetriou declarou, ano passado, que a homofobia era inaceitável no futebol.A AFL já autorizou também a contratação de um Transexual masculino no final do ano passado.O time australiano de rugby The Wallabies também está fazendo uma campanha semelhante com seus jogadores, chamada de This is Oz.

Fonte : central de notícias

Cantora gospel assume ser Lésbica.


Há anos ela foi cercada de boatos sobre sua sexualidade, mas só agora a cantora gospel norte-americana Jennifer Knapp resolveu escancarar as portas do armário.A artista de 36 anos e bem conhecida no cenário da música cristã nos EUA decidiu aproveitar o lançamento de seu novo álbum para assumir-se Lésbica.Nascida no Kansas e indicada a um Grammy de melhor álbum de rock gospel, Jeniffer disse em entrevista à agência de notícias Reuters que está pronta para enfrentar a enxurrada de críticas por parte de seus fãs mais conservadores, que certamente virá.Mas, segundo a própria Jennifer, o seu outing já lhe trouxe coisas positivas. Ela se sente muito melhor consigo mesma agora que assumiu.A cantora, que já vendeu cerca de 1 milhão de discos, diz querer preservar a identidade da namorada, com quem vive há 8 anos.“Nunca lutei contra a minha própria sexualidade. Lutei contra outras pessoas. Lutei contra como essa percepção de mim afetaria a maneira como me sinto”, falou em entrevista ao jornal “Christianity Today”.

fonte central de noticias gays

Jornal de alunos de farmácia da USP pede para jogar fezes em gays.


Um jornal dos alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP causou repúdio no meio estudantil e acadêmico ao realizar uma promoção polêmica. "O Parasita" oferece um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em troca, jogarem fezes em um gay.
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo teve conhecimento do texto (leia-o na íntegra abaixo) e informou nesta sexta-feira (23) à noite que irá denunciar o periódico semestral por homofobia à Comissão Processante Especial da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.
Além disso, a Coordenadoria de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil contra o jornal por crime de injúria e incitação à violência.
O texto abaixo foi extraído de "O Parasita" de março e abril deste ano. O periódico de seis páginas exibe na sua página 2 um discurso contra dois gays que se beijaram numa festa da Faculdade de Medicina no ano passado.
"Lançe-merdas e Brega será na Faixa - Ultimamente nossa gloriosa faculdade vem sendo palco de cenas totalmente inadmissíveis. Ano passado, tivemos o famoso episódio em que 2 viadinhos trocaram beijos em uma festa no porão de med. Como se já não bastasse, um deles trajava uma camiseta da Atlética. Porra, manchar o nome de uma instituição da nossa faculdade em teritório dos medicus não pode ser tolerado. Na última festa dos bixos, os mesmos viadinhos citados acima, aprontaram uma pior ainda. Os seres se trancaram em uma cabine do banheiro, enquanto se ouviam dizeres do tipo "Aí, tira a mão daí." Se as coisas continuarem assim, nossa faculdade vai virar uma ECA. Para retornar a ordem na nossa querida Farmácia, O Parasita lança um desafio, jogue merda em um viado, que você receberá, totalmente grátis, um convite de luxo para a Festa Brega 2010. Contamos com a colaboração de todos. Joãozinho Zé-Ruela", escreve "O Parasita".
O autor do texto acima, "Joãozinho Zé-Ruela", aparece como editor de eventos. O G1 não conseguiu localizar os responsáveis pelo jornal para comentar o assunto. Nove nomes aparecem no expediente de "O Parasita". A reportagem também ligou para um dos colaboradores, deixou recado, mas até a publicação da matéria não havia recebido retorno.
Estudantes da faculdade ouvidos pelo G1 confirmaram que a publicação é feita por alunos da Farmácia. Entretanto, segundo eles, o jornal não é ligado a nenhuma entidade estudantil oficial. O texto chegou ao conhecimento de alunos de outras faculdades da USP nesta sexta pela internet. Muitos criticavam o conteúdo e a incitação homofóbica. Segundo um dos alunos de ciências farmacêuticas, "Muitas [pessoas reagem] com raiva, outras com descaso e algumas acham um jornal 'legal'."
Homofobia
De acordo com a defensora Maíra Diniz, coordenadora do núcleo de combate à discriminação, racismo e preconceito, "O Parasita" infringiu a Lei Estadual 10.948 que trata do combate à homofobia.
"É uma coisa horrível. Eu fui surpreendida de ver que estudantes de farmácia, que têm obrigação de esclarecer o público, pensam dessa maneira. Não é só uma mera opinião, isso configura homofobia", afirmou a defensora Maíra na tarde desta sexta. "Vamos apurar quem é o responsável pelo jornal, inclusive oficiando a faculdade. Vamos oferecer denúncia na comissão processante com base na lei estadual de homofobia."
O G1 também tentou entrar em contato com o centro acadêmico de Farmácia da USP, mas não localizou ninguém.
Segundo Maíra, os responsáveis pelo jornal serão julgados por uma comissão, que irá apurar se eles cometeram homofobia. "Homofobia não é crime, por isso é apurado por essa comissão. É um processo administrativo que pode render uma advertência ou uma multa mínima, no valor de R$ 15 mil, se os acusados forem considerados culpados", disse a defensora. O valor é destinado para fundos de políticas para diversidade sexual.
Caso de polícia
O advogado Dimitri Sales, coordenador para Políticas de Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, afirmou nesta sexta que irá levar o caso até à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), onde pretende registrar queixa contra o jornal.
"A homofobia é a aversão e ódio às pessoas que têm orientação sexual diversa da heterossexual, mas no caso deste jornal, se enquadra também na injúria. É lamentável que alunos de uma instituição, como esta da USP, colocam isso. Essa postura desse jornal é repudiada de forma veemente. Tem de ser praticada uma pena dura. Eles desconsideram duas coisas. A primeira é que reafirmam a postura da discriminação contra o casal que se beijou na festa. A segunda é mandar estudantes agredir gays. Essas coisas agora vão virar crimes de injúria e incitação à violência", afirmou o coordenador Dimitri Sales.
Ainda, segundo Dimitri, se a citada "festa brega" realmente tiver uma data para ocorrer, a coordenadoria fará o possível para que ela seja cancelada. "Ainda não sei se essa festa é uma piada ou se realmente ocorrerá. Mas se ocorrer, vamos tomar alguma medida jurídica para impedir a realização dessa festa porque ela estaria se baseando num conceito homofóbico", disse.
Reprimir
O G1 procurou a Universidade de São Paulo para comentar o assunto. A assessoria da USP informou que somente a diretoria de farmácia poderia comentar o assunto.
Procurada, a faculdade informou: "A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP) não tem conhecimento nem apóia essa publicação, inclusive desconhece os seus autores. A Faculdade tomará as medidas jurídicas cabíveis para reprimir este tipo de publicação", em nota enviada por e-mail por sua assessoria de imprensa.

fonte :G1/EPTV.COM

Igreja inclusiva para Gays de Goiania comemora 1 ano.


Não é só Brasília que fez aniversário nesta quarta-feira 21/04. A Igreja Renovada Inclusiva para a Salvação (Iris) completou um ano de vida em Goiânia.A igreja acolhe, indiscriminadamente, fiéis de qualquer orientação sexual, que são rechaçados em outros cultos.Como Igreja Metropolitana dos Estados Unidos, ela nasceu há 40 anos, e só recentemente chegou ao Brasil. As reuniões acontecem aos domingos, às 19h, na sede do Fórum de Transexuais de Goiás.A comemoração pelo aniversário ocorreu nesta quarta-feira, às 15h, na sede da igreja, que fica na Av. Araguaia, 1025, Centro, Goiânia.


fonte: central de noticias gays.

Nadador campeão olímpico australiano assume ser Gay


O jogador galês de rugby Gareth Thomas saiu do armário em dezembro de 2009 e vem fazendo escola.Inspirado pelo atleta, outro famoso do mundo dos esportes decidiu que era hora de falar abertamente sobre sua sexualidade.O ex-nadador australiano Daniel Kowalski, 34 anos, deu entrevista ao jornal "Sunday Age" afirmando que cansou de "viver uma mentira".Ganhador de quatro medalhas olímpicas, Kowalski admitiu que, ao ler as notícias sobre o outing de Thomas, sentiu uma pontinha de inveja."Fiquei com raiva por sentir inveja. Ele estava assumido, sentido-se livre. E aí realmente comecei a pensar que eu também poderia me assumir se quisesse. Me senti obrigado a sair do armário, porque é muito difícil ter uma existência escondida".O campeão das piscinas disse ainda que o fato de não anunciar publicamente sua Homossexualidade pode até ter atrapalhado em seu desempenho esportivo. "A falta de auto confiança e senso de identidade de várias formas me impediram de atingir meu potencial", afirmou.Kowalski soma-se a um grupo de atletas australianos assumidos, como o mergulhador Matthew Mitcham e os jogador de rugby Ian Roberts e Gareth Thomas.Atualmente, Daniel Kowalski trabalha como professor e treinador.

fonte: central de noticias gays.

Presidente da Bolívia, Evo Morales diz que a ingestão de frango é uma das responsáveis pelas tendências homossexuais.


Em matéria de gafes, o presidente da Bolívia, Evo Morales, deixa o nosso presidente Lula no chinelo. A última “pérola” preconceituosa do governante, dita na abertura de uma conferência mundial sobre mudança climática realizada em seu país, foi dizer que a ingestão de frango é uma das responsáveis pela calvície e pelas tendências homossexuais dos homens europeus, informou o Parou Tudo. “O frango que comemos está carregado de hormônios femininos. Por isso, os homens que comem esses frangos têm desvios em seu ser como homens”. Sobre a calvície, cravou: “Em cinquenta anos, todo mundo será calvo. O Ocidente traz cada vez mais e mais veneno. Ou morre o capitalismo ou morre a Terra”. Entidades internacionais e Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT) solicitaram que Morales peça desculpas.

fonte: abalo

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Jovens Gays fazem em Campinas/SP ato contra homofobia nas escolas.


O E-Camp, célula do Grupo E-jovem em Campinas, mobilizou na última sexta-feira, 16/04, no centro da cidade, cerca de dois mil jovens LGBTs para celebrar o Dia do Silêncio, data comemorada no mundo todo como forma de protestar contra as agressões verbais e físicas sofridas por alunos LGBTs nas escolas.O Dia do Silêncio surgiu em 1996, nos EUA, e é celebrado sempre em abril.Inédita no Brasil, a celebração na Praça Bento Quirino teve participação também do E-Sorocaba e contou com as apresentações de nada menos do que 24 Drag Queens e sete bailarinos.A apresentação ficou por conta do membro do E-Camp Chriss Bop, que lembrou: "Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais, Drag Queens! Essa é a diversidade sexual que existe dentro da escola. E as escolas têm de aceitar isso!".A apresentação foi interrompida por um momento pela presidente do E-Jovem, a Drag Lohren Beauty, para que se fizesse um minuto de silêncio em respeito a todos os alunos e alunas LGBTs que, por homofobia, são diariamente silenciados nas escolas. "Até arrepia ver essa multidão toda quieta”, disse.

fonte: central de noticias

domingo, 18 de abril de 2010

Escolas ainda fracassam com alunos homossexuais.


"Dava para perceber que eu era diferente e sofri muito preconceito, de professores e colegas, até que abandonei a escola na metade do ano letivo", diz Vinicius Cosmo, 18. Aos 14 anos, cursando a 8ª série do ensino fundamental em uma escola particular de Ribeirão, ele trocou de colégio devido à discriminação e às brincadeiras que ouvia por ser homossexual. Casos como esses são recorrentes em salas de aula. De acordo com especialistas ouvidos pela Folha Ribeirão, os educadores ainda tropeçam muito quanto o assunto é sexualidade. "Tradicionalmente, a maioria das escolas ainda trata a sexualidade como uma questão biológica por dois vieses: o da gravidez e o das doenças sexualmente transmissíveis. O que é uma tentativa de impressionar e conter os jovens", disse a docente do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Unicamp, Ângela Soligo.
Para ela, ao se limitar ao lado biológico, as escolas dão as costas às preocupações dos adolescentes, que vivem uma fase de descobertas. "O lado afetivo, as angústias, medos, as fantasias, são aspectos muito importantes. Hoje a sociedade escancara o sexo em mídias, internet, mas não sabe conversar sobre o assunto. O jovem não tem a quem procurar para levar suas dúvidas." Cosmo diz que não ter o respaldo da escola foi um agravante. "Eu precisava aceitar a minha condição, sem medo. Mas a discriminação me levou a esconder meu modo de ser e tive um bloqueio. Adoeci e precisei de tratamento médico." Segundo o rapaz, até mesmo os professores faziam piadas sobre o jeito dele e a escola tinha uma conduta religiosa que impedia conversas abertas sobre sexualidade --a homossexualidade era vista como um desvio de comportamento. "Por mais que ele [professor] tenha uma convicção religiosa, tenha sua fé, aquilo que você pensa no privado não pode interferir na sua vida pública. E o educador tem que ter essa responsabilidade, até porque nosso Estado é laico e todos devem ser respeitados", disse Leila Araújo, coordenadora executiva do Clam (Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos). Richard Miskolci, sociólogo da UFSCar e pesquisador da área, diz que os professores devem ter muito cuidado ao tratar as diferenças. "É importante não dizer que um é homossexual, o outro não. São pessoas em formação que, se em um momento têm interesse pelo sexo oposto, podem ter depois pelo mesmo sexo. São adolescentes e é preciso conviver com a heterogeneidade da sala sem defini-la."

Marina Silva regeita posar em foto com bandeira Gay.


A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, afirmou ontem que não vai empunhar ou posar para fotos com a bandeira arco-íris, símbolo do movimento gay. Ela disse ter sido vítima de um mal-entendido no episódio em que o vereador Sander Simaglio, do PV em Alfenas (MG), a acusou de esconder uma bandeira do movimento gay entregue por ele. Ao comentar a polêmica, Marina disse: ``Não vou levantar a bandeira (arco-íris), assim como não faço com os demais movimentos. Não costumo fazer esse tipo de coisa.`` Marina afirmou fazer o mesmo com o Movimento dos Sem-Terra (MST), apesar de se considerar aliada do movimento. Evangélica, a senadora reafirmou, porém, ser contra o casamento gay religioso. "Existem políticas públicas e nenhuma pessoa pode ser discriminada. Quando se trata de sacramento, reivindico minhas questões de consciência, como no caso do aborto." Em email que circula na Internet, Simaglio afirma que Marina se recusou a estender a bandeira durante um ato na última sexta-feira, em Belo Horizonte. Ele relata ter viajado 800 quilômetros com o presente no bolso do paletó e se diz frustrado com a reação e o ``semblante de espanto`` da senadora. "A senhora, para minha surpresa, dá um jeitinho de me abraçar com uma mão e com a outra, por baixo, esconder mais que depressa o símbolo da luta do movimento homossexual brasileiro``, afirma no texto. Fonte: O Povo Online com agências

fonte: abalo

Obama reconhece direitos de Gays.


A partir de agora, Gays e Lésbicas norte-americanos internados em hospitais poderão receber visitas de pessoas que não sejam parentes consanguíneos.Além disso, parceiros Homoafetivos de pacientes poderão intervir nas decisões tomadas pelas equipes médicas. As determinações constam de um memorando assinado pelo presidente Barack Obama na quinta-feira, 15/04."Há poucos momentos na vida que exigem grande compaixão e companheirismo como ocorre quando um ente amado é internado em um hospital. Mesmo assim, todos os dias, por toda a América, negam a pacientes o carinho e a atenção de um amado a seu lado", afirma Obama no memorando.O documento foi enviado ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos e deve ser acatado por todas as instituições que recebem verbas dos fundos de saúde Medicare ou Medicaid.Até hoje, hospitais dos EUA permitiam que seus pacientes recebessem visitas apenas de parentes com laços de sangue ou cônjuges legalmente casados.O memorando vem sendo visto pela militância LGBT norte-americana como uma chance de debater o casamento Gay em âmbito federal.

fonte: blog central de noticias gays.

domingo, 4 de abril de 2010

Apos Ricky Martin, é a vez de Netinho


Rick Martin declarou esta semana em seu site, com todas as letras: “Tenho orgulho de dizer que sou um homossexual.” A notícia, claro, mexeu com as fãs do cantor no mundo todo, inclusive com um fã clube no Brasil. “No início, a gente ficou preocupada com a carreira dele”, contou Daniela Witzkii, fã de Ricky Martin. “A gente só tem medo que ele sofra algum tipo de preconceito”, acrescentou Paula Pimentel, outra fã. “Ele é um símbolo sexual. A gente vai continuar sonhando”, decretou Heleda Antunes, outra fã. Na época em que lançou um clipe pra lá de sensual, Ricky Martin alimentava o sonho das fãs, em especial de uma brasileira. Em uma música, ele conta uma história de amor que começou em um carnaval no Rio de Janeiro. “Foi uma história de amor com uma menina que me fez louco”, contou Ricky Martin ao Fantástico, em 1999. Foram anos mantendo a fama de galã sem assumir a verdadeira sexualidade. “Quando uma pessoa pública assume a homossexualidade, no dia a dia da pessoa, do homossexual, não causa nenhuma diferença. Mas com o passar do tempo, sim, porque a mídia vai trazendo informações, discussões, reflexões que podem ajudar ele e a sociedade como um todo a poder aceitá-lo de uma forma melhor”, ressalta a psicóloga e sexóloga Jaqueline Ferreira Lopes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ricky Martin é só mais um nome na lista de famosos que nos últimos tempos assumiram gostar de pessoas do mesmo sexo. A atriz Anna Paquin, a Vampira da saga X-Men, declarou ser bissexual. O mágico James Randi, que teve um quadro no Fantástico em 2002, aos 82 anos, também assumiu que é gay. A lista continua: a atriz Cynthia Nixon, do seriado Sex and the City; a cantora e atriz Lindsay Lohan; o ex-N’Sync Lance Bass; e, no Brasil, Netinho, o cantor baiano que, nos anos 90, embalou multidões com a música “Milla”. Dois anos atrás, Netinho passou por uma situação parecida com a de Ricky Martin. Ele deu uma entrevista para uma revista de celebridades e, pela primeira vez, falou sobre sua sexualidade. “Eu falei que eu já tinha vivido uma experiência com uma pessoa do mesmo sexo que eu”, recorda Netinho. Não é fácil falar de um assunto tão íntimo, ainda mais para ele, que foi casado com uma mulher e tem uma filha, hoje com 10 anos. Mas como foi para Netinho perceber que estava se sentindo atraído por um homem? Foi uma crise existencial? “Eu acho que todo mundo que passa por isso, quem vive esse tipo de relação. É um choque. Foi aquela sensação de não aceitação: `Por que eu estou sentindo isso?’ Mas, com o tempo, você percebe que é um sentimento que nasceu dentro de você. Quando você coloca para fora, conta para alguém, eu acho que você passa a ser mais feliz”, explica Netinho. O blogueiro e escritor Fabrício Viana, gay assumido, criou um site para discutir como assumir a homossexualidade. Deu tão certo que virou livro. “Eu recebo pedidos de mães que descobriram que o filho é gay e não podem falar. Eu recebo pedidos, por exemplo, de esposas que desconfiam do marido”, conta Viana. “Caramba: eu gosto de meninas. E agora, o que eu faço?”, conta a estudante Catarina Fernanda da Silveira. Catarina, hoje com 20 anos, teve essa crise aos 13 anos. “Minha mãe sabe, mas prefere fingir que não sabe. Ela prefere falar assim: ‘Minha filha, quando você casar com um homem’ - ela ainda enfatiza – ‘a gente vai ser feliz’. É uma coisa muito delicada você falar que é gay. Precisa ter muita coragem. É como dizem: tem que dar a cara a tapa. Eu estou pondo, porque eu quero ser feliz”, conclui Catarina.


FONTE: fantastico.globo.com/jornalismo

Casal Gay vai se casar no Rio de Janeiro.


A Igreja Cristã Contemporânea do Rio de Janeiro vai celebrar mais uma união homossexual com o casamento do alagoano Bruno Antônio da Silva Bállico, de 18 anos, e do carioca João Lourenço Neto, de 27 anos. Segundo o site Dolado, o romance começou pela internet, já que Bruno morava com a avó na cidade de Mata Grande, Sertão de Alagoas, e João no Rio de Janeiro. Para fugir do preconceito, Bruno se mudou para a cidade de Santo Amaro, no interior de São Paulo, onde mora sua mãe. Depois de diversos contatos virtuais ambosfinalmente se conheceram quando Bruno viajou para o Rio. Eles estão juntos há um ano e meio e o casamento será no dia 19 de Abril. “Minha mãe perguntou várias vezes se era isso que queria mesmo, porque casar com um homem ainda é diferente, não poderia voltar atrás, pois ficaria fichado caso desistisse e decidisse casar com uma mulher”, revelou Bruno ao comentar que sua mãe autorizou que o casal morasse junto no apartamento de João, no Rio de Janeiro. Bruno é estudante de balé e João Lourenço trabalha como DJ e consultor contábil. “Hoje, sou quem realmente sou, pois era muito melancólico. Sou feliz por estar ao lado da pessoa que realmente cuida de mim e que eu amo muito”, finalizou Bruno em entrevista para o portal alagoano Cada Minuto.

fonte: abalo

sábado, 3 de abril de 2010

Big Brother revelou homofobia enrustida de héteros e homossexuais.


Nunca foi essa a intenção de Boninho, que acredita dirigir apenas um programa de entretenimento, mas se o Big Brother Brasil teve um grande mérito, e teve, foi o de jogar luz sobre o tema da homofobia e revelar os preconceitos tanto de hetero quanto de homossexuais.Nesses quase três meses de duração, recebemos aqui no site A Capa todo tipo de mensagem sobre o programa, das mais exaltadas e ofensivas às mais lúdicas e inteligentes, passando pelas engraçadas ou menos risíveis. Tudo isso resultado de sua fórmula de sucesso e seu caráter midiático catártico.Big Brother mexe com humores, alimenta paixões, ainda dá boa audiência e desperta interesse da mídia justamente por isso. O que acontece dentro da casa mais vigiada do Brasil vira notícia nos mais variados meios de comunicação.Não à toa publicações sérias e de grande repercussão voltaram suas atenções para o programa e deram destaque em suas páginas, impressas ou virtuais, ao tema da homofobia. "R7", "Folha de S. Paulo" e "O Globo" foram alguns dos veículos que deram algum tipo de informação relacionada a isso.O problema, no entanto, foi a qualidade do debate em torno da homofobia no programa. Primeiro que homofobia é um termo que ganhou força recentemente, pra não dizer nesta última década. Segundo. Há mais de 20 anos o Grupo Gay da Bahia faz um relatório das mortes de homossexuais que viram notícias em jornais e na internet. E ninguém parece se importar muito com isso. Nem autoridades, nem militância, nem a fluída "comunidade LGBT".O levantamento do GGB não é dos mais precisos, mas por ora é o único que existe. Há iniciativas em alguns governos municipais e estaduais em "mapear" a homofobia, que vai muito além de um crime de ódio. A homofobia se dá quando um gay é xingado ou espancado na rua, por exemplo.Um filho é expulso de casa. Um gay ou uma travesti não conseguem frequentar a escola por conta das chacotas. São situações e comportamentos homofóbicos. E a homofobia é um problema que atinge homos e heterossexuais. Dourado, por exemplo, disse no programa que, quando criança, cursava aulas de balé. "Estudante de escola estadual e cursando balé, não teve jeito", declarou.Por conta das gracinhas e piadas que ouviu o gaúcho passou a lutar, atividade considerada masculina. Ou seja, um rapaz supostamente heterossexual sofreu na pele aquilo que qualquer criança mais afeminada em qualquer escola deste país sofre ainda hoje. O que ele faz? Procura o extremo oposto e ataca para não ser atacado, zoa para não ser zoado e bate para não apanhar.Os garotinhos afeminados e homossexuais de hoje talvez não tenham "a sorte" de serem "machos" como o Dourado, mas pode ser que muitos desenvolvam, como ele, uma coisa muito nociva: a homofobia internalizada. Em suas zonas de conforto rechaçam o feminino que há em dentro deles e vê espelhado no outro. Isso explica o porquê de muitos comentários recebidos por aqui serem ofensas dirigidas a Dimmy Kieer e Serginho.Se Serginho é "fútil e deslumbrado" e Dicesar era "pouco inteligente e fofoqueiro" isso pouco tem a ver com suas sexualidades. Há heterossexuais com as mesmas características, inclusive havia heterossexuais na casa que eram exatamente assim. No entanto, em um bololo tirado sabe-se lá de onde, isso serviu de motivo para que muitos gays, leitores deste site, criticasse os brothers coloridos desta edição. Dizendo não se sentirem representados por eles.
Mas quem falou em representação? A única obrigação dos participantes do reality era representarem a si mesmos, quando muito, um papel dentro do jogo. Aí o público se identifica ou não. Um exemplo é que nenhuma twitteira alegou ser ou não ser (mal) representada por Tessália, um negro por Uilliam ou uma doutora por Elenita. Alguns homossexuais reclamaram de seus "representantes".
Curioso. Quando um gay aparece em evidência na mídia ele logo vira um representante. Héteros ou homos não enxergam ali um profissional ou uma pessoa e sim um gay. Ponto. Isso se dá porque desde pequeno somos ensinados que homem tem que gostar de mulher, o menino de azul e a menina de rosa e que são paulinos são "bambis".
Qualquer coisa que fuja desta "normalidade" é tachada de diferente, exótico e desperta tanta reações adversas. Isso tem um nome: chama-se heteronormatividade. Os espaços sócio-midiáticos são ocupados por uma esmagadora maioria hétero. É surgir um gay que essa maioria sente-se ameaçada.
Todos os holofotes voltam-se pra bicha. Um exemplo disso são as novelas e a repercussão dos personagens gays. No próprio Big Brother, os homossexuais deveriam ser só mais um entre os participantes. Não são.
Mas voltando a vaca fria. Há muito mais a se debater sobre a homofobia de Dourado, seu "orgulho hétero", ou sua infeliz declaração de que homens héteros não pegam Aids transando com mulher. Foi a partir daí que, pelo menos para boa parte do público, ele perdeu um pouco de seu brilho.
De novo, alguns caíram matando em cima do rapaz. Como prova do caráter midiático do BBB, Dourado virou um mártir da luta contra a Aids. Como se todos estivessem usando camisinha, ninguém fizesse bareback e a epidemia estivesse quase a zero, né?
Não bastasse isso, a notícia de que um take do pênis do rapaz foi exibida foi campeã de acessos na semana em que foi repoduzida, com quase a totalidade dos comentários querendo, exigindo, ver a neca do Dourado. Um rapaz chegou até a afirmar que isso independia de qualquer homofobia ou declaração digna de ser punida porque "pau tem vida própria".
Algumas semanas depois quando ele foi incluído em uma galeria de vídeos com outros brother tomando banho, fomos criticados por alguns "menos afoitos", digamos. Enfim, vá entender. Como dizer que a sociedade é homofóbica se gays fazem parte desta sociedade e, a exemplo de ignorarem a homofobia, não se importam com ela. Como cobrar de outros algo que nem nós fazemos?

fonte A Capa

Ricky Martin diz estar mais forte do que nunca apos se assumir Gay.



Depois de assumir sua homossexualidade, na última segunda-feira (29/03), o cantor Ricky Martin agradeceu o apoio dos fãs em seu Twitter. Lá, o porto-riquenho disse estar mais forte do que nunca."Meus queridos, muito obrigado. Sinto o carinho de vocês. Estou bem, mais forte do que nunca. Estou em casa, desfrutando suas mensagens", escreveu no microblog.Integrantes da comunidade gay de Porto Rico já pensam no cantor como um possível líder da causa LGBT. Mais ponderado, o editor do site "OrgulloBoricua.net", Mario Rodríguez, afirma que talvez seja cedo para que Ricky possa representar a comunidade, já que acabou de "sair do armário"."Há um setor que o quer como líder da causa. Há quem pretende que seja ativista", disse Mario à Efe. De acordo com o editor, a orientação sexual de Ricky Martin não era novidade pra ninguém em Porto Rico, mas concordou "que se trata de um processo que pode levar anos".Para Pedro Julio Serrano, ativista de defesa dos direitos humanos de Porto Rico, a atitude de Ricky Martin foi motivo de orgulho na ilha. "Me sinto orgulhoso de que Ricky Martin anuncie que é um dos nossos. É um dia glorioso para as comunidades lésbica, gay, bissexual e transgênero de Porto Rico", afirmou.

fonte A Capa