quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Eduardo subiu primeiro ao altar. Paullo o alcançou depois de um atraso programado, buquê de flores nas mãos. Cantava “Uma Vez Mais”, tema da abertura da novela Alma Gêmea, da TV Globo. “Quando eu te vi, o sonho aconteceu”, entoou, lágrimas nos olhos. Eduardo Silva, de 27 anos, é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Paullo Oliveira, de 31, é filho de um famoso pastor da Assembléia de Deus. Casaram-se há duas semanas pelas bênçãos da Igreja Contemporânea, uma denominação evangélica pentecostal criada há um ano no Rio de Janeiro para abrigar um rebanho sem lugar na maioria das denominações religiosas: os gays.
Quem celebrou a união foi o pastor Marcos Gladstone, fundador da Igreja Contemporânea. Ele também se prepara para casar-se em breve com um ministro do templo. Alguns convidados suspiram. “É inspirador. Espero que chegue logo a minha hora”, diz Leandro Machado, ex-obreiro da Universal que planeja o casamento com o namorado, Vanderson, ex-testemunha-de-jeová. A hora do beijo, a mais esperada, foi comemorada como um gol da Seleção Brasileira – quase uma surpresa, como se nunca fosse acontecer.
“Melhor ser dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?” Essa passagem do Eclesiastes, na Bíblia, é usada pelo pastor Gladstone como “prova de que não existem diferenças de gênero perante Deus quando duas pessoas se amam”. Foi lida por ele pouco antes da troca de alianças entre Eduardo e Paullo nos dedos de unhas esmaltadas de branco.
No Brasil, os gays evangélicos que desejam um casamento religioso podem escolher entre pelo menos três igrejas: a Igreja Contemporânea, a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), denominação americana que tem filiais em sete Estados brasileiros, e a Comunidade Cristã Nova Esperança, de São Paulo. O fundador da Contemporânea, Marcos Gladstone, chegou a abrir uma filial da ICM, mas percebeu que no mercado religioso brasileiro havia espaço para uma igreja que acolhesse os gays, mas que não fosse militante. “A ICM é quase um movimento polí-tico em defesa da causa gay. Mas no Brasil os fiéis não gostam de misturar religião e militância”, diz Gladstone. “A Contemporânea não é uma igreja gay, mas que aceita gays. Os homossexuais estavam em busca de um lugar para professar a sua fé.”
Desde que mudou o nome – e as regras – de sua igreja, o número de adeptos saltou de 20 para cem. “Percebi que as pessoas queriam mais rigidez”, diz o fundador. Ele criou, então, regras severas como principal trunfo na disputa pela religiosidade do público homossexual: é proibido consumir álcool e cigarros e não é permitido fazer sexo fora do namoro ou casamento. O dízimo de 10% da renda familiar é obrigatório.
Na ICM, a principal “concorrente”, o fiel segue suas próprias regras morais. “Eu jamais direi o que o fiel deve ou não fazer. Os valores de cada um é que vão dirigir suas atitudes. Se fosse importante para Jesus definir regras de conduta sexual, ele teria dito isso”, diz o pastor Gelson Piber, do templo da ICM em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro. O templo existe há dois anos, conta com 40 fiéis e tem 12 casa-mentos gays no currículo. “Acho que os gays querem se casar mais que os héteros.”
Em algumas pentecostais, a homossexualidade é uma manifestação do demônio. Na Igreja Contemporânea também há sessões de exorcismo, mas os belzebus supostamente arrancados dos fiéis não são responsabilizados pela opção sexual do fiel. Eduardo, um dos noivos, comandava um templo da Igreja Universal em Barra Mansa, no Rio. “Fiquei lá até um fiel me procurar confessando que era gay e precisava ser curado”, afirma. “Disse que era impossível, porque eu também sentia as mesmas coisas que ele.” Depois do episódio, ele abandonou o templo. Ao voltar para o Rio, foi expulso. Hoje, trabalha como garçom.
Paullo é professor universitário de Português. Sofreu muito com o preconceito do pai, que foi um dos mais conhecidos pastores da Assembléia de Deus de Madureira, no Rio. “Quando contei aos meus pais, disseram que era coisa do diabo querendo tomar conta da minha vida”, diz Paullo. “Cheguei a ficar noivo de uma mulher por um ano para manter as aparências.”
No Brasil, Eduardo e Paullo só serão casados em sua fé. A lei brasileira ainda não permite o casamento no Civil. O Projeto de Lei no 1.151, de 1995, da então deputada federal Marta Suplicy, contempla o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas está há mais de dez anos tramitando no Congresso sem previsão de votação. Desde 2001, casais brasileiros têm conquistado na Justiça o reconhecimento da relação como “união estável” – figura jurídica que garante direitos como pensão e bens adquiridos em conjunto. No mundo, países como Dinamarca, Holanda e Canadá já aprovaram a união civil entre gays. Na América Latina, capitais como Buenos Aires e Cidade do México criaram leis que permitem a união civil de homossexuais.
Na terça-feira (18), os gays marcaram um ponto histórico no Cone Sul. O Uruguai tornou-se o primeiro país da América Latina a reconhecer legalmente a união civil de pessoas do mesmo sexo. Aprovada pelo Senado por unanimidade, a lei precisa agora ser sancionada pelo presidente Tabaré Vázquez.
Eduardo e Paullo planejam tentar o reconhecimento civil mais tarde. Eles se conheceram no Orkut, há um ano, e procuraram a Igreja Contemporânea pela vontade de se casar. O pastor afirma só ter aceitado realizar a cerimônia depois de “ter certeza da convicção dos dois”. Os pais dos noivos não viveram o suficiente para testemunhar o casamento. As mães preferiram não dar o ar da graça para não criar polêmica em suas próprias igrejas. Perderam a cena dos filhos chorando tanto ao pronunciar os votos de amor eterno que Eduardo foi obrigado a tirar as lentes azuis compradas para a ocasião. Casou-se de olhos castanhos.


Fonte: TV Canal 13

Gay brasileiro casado com americano tem pedido de asilo negado nos EUA


O gay brasileiro Genesio Oliveira Junior teve negado nesta semana o seu pedido de asilo nos Estados Unidos onde vive seu marido, o norte-americano Tim Coco, segundo a agência de notícias Associated Press.
De acordo com Coco, o procurador-geral Eric Holder não agiu até o prazo limite para o pedido de Junior, que se esgotou na última sexta, negando, efetivamente, o pedido de asilo do brasileiro de 30 anos por razões humanitárias.
“Precisávamos de uma decisão do procurador-geral sobre se Junior poderia voltar para casa", disse Coco, 48, à AP. "Ele não levou o pedido a sério". O Departamento de Justiça não comentou o caso.
Oliveira se casou com o americano Tim Coco em 2005, em Massachusetts, quando ainda tinha apenas o visto de turista, depois que eles se conheceram em um bar em Boston. O estado de Massachusetts permite o casamento homossexual, mas, pela lei federal, não garante a um estrangeiro que ele possa permanecer no país legalmente.
Em 2002, ele deu entrada no pedido de asilo nos EUA argumentando ter sofrido abusos quando era adolescente no Brasil. Um juiz da imigração negou o pedido e o procurador-geral adjunto, Ronald Weich afirmou, em carta, que Oliveira negou ter sofrido danos físicos durante depoimento.
O caso ganhou repercussão após Oliveira e Coco entrarem com um pedido de asilo argumentando que tinham medo de que ele sofresse novos atos de preconceito e agressão no Brasil por ser homossexual e depois de o americano ter conversado pessoalmente com o senador e ex-candidato à presidência dos EUA John Kerry. Na ocasião, Kerry pediu ao Departamento de Justiça que reconsiderasse o caso e concedesse asilo diplomático ao brasileiro. Oliveira também enviou uma carta, no ano passado, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para o então presidente americano George W. Bush e para o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
Em entrevista por e-mail ao G1, em março, Oliveira disse que se mantinha escondido no Brasil, “um país bem preconceituoso”, por “precaução e segurança”. O pedido de asilo era, segundo ele, por temer perseguição por causa de sua sexualidade. Ele deixou os Estados Unidos em 2007 após perder um recurso.

De acordo com a lei federal de imigração, imigrantes podem permanecer no país se casarem com cidadãos americanos. Mas o governo federal não reconhece o casamento entre homossexuais (reconhecidas apenas em alguns estados) e a solicitação de Oliveira para permanecer nos Estados Unidos com base na sua relação com Coco foi negado este ano.
Coco disse que não imaginou “de maneira nenhuma” que a administração Obama fosse negar a solicitação de asilo a Oliveira após o pedido de John Kerry.
“Estamos profundamente tristes”, disse o americano à AP. “Isso é mais do que qualquer casal possa enfrentar.”
A porta-voz de Kerry, Brigid O’Rourke disse na segunda que o senador continuará a trabalhar por uma solução para o caso dos dois.
“O fato é que se Tim e Junior fossem um casal heterossexual, eles não teriam sofrido mais de dois anos separados”, disse O’Rourke.
Segundo a agência de notícias, Oliveira agora vive com sua mãe, ajudando numa casa de apoio a estudantes.
Coco disse que gastou cerca de US$ 250 mil em despesas legais e que não vê Oliveira desde janeiro, embora os dois conversem pela internet todas as noites. Oliveira também teve um visto negado quando tentou retornar a Massachusetts, em 2008, para o funeral da mãe de Coco.
À AP, Tim Coco disse que o casal planeja dar entrada em uma ação legal contra a lei federal, argumentando uma violação das leis de imigração. "Esta será nossa última chance, se nada mais funcionar", disse o americano.


FONTE: G1

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Pernambuco se arma contra a homofobia


Centro de Combate e Prevenção da Homofobia reforça atendimentoEstudantes que sofrem o chamado buyilling homofóbico na escola. Gays vítimas do preconceito na família ou em estabeleciamentos comerciais. Para esses e outros casos de discriminação contra homossexuais, a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) de Pernambuco conta com a ação do Centro de Referência em Direitos Humanos de Combate e Prevenção da Homofobia do Estado.No Centro são oferecidos os serviços de assistência jurídica, psicológica e de serviço social. "A partir do Centro, pretendemos começar a quebrar tabus e preconceitos no Estado, oferecendo um atendimento à população sem discriminá-la, como deveria ser a prática de todos os profissionais" explica um dos coordenadores Rhemo Guedes.Agora em 2010, o atendimento do Centro ganhou o reforço da parceria com o Governo do Estado. Com isso será mais fácil, segundo a coordenação, aproximar a população gay do movimento LGBT e ainda combater a violência contra homossexuais considerada, ano passado, pelo Grupo Gay da Bahia, a maior do país.

FONTE: http://consumolgtbt.blogspot.com/

Casamento Gay Liberado no NEPAL


O Nepal, em sua nova constituição, irá garantir direitos às Lésbicas, Gays, Transexuais, Bissexuais e Intersexos.Com isso, o Nepal se torna o primeiro país da Ásia e um dos primeiros do mundo, no que diz respeito aos direitos GLBT inscritos na constituição. A medida é uma promessa feita em 2008 pelo Supremo Tribunal nepalense.A nova constituição passa a valer a partir da próxima primavera nepalense (Março) e garantirá a União Civil Gay entre pessoas do mesmo sexo.A população Trans e Intersexo poderão se registrar como um "terceiro sexo" nos documentos oficiais.Tal mudança pode ser considerada uma das maiores do país, que até 2007 criminalizava a Homossexualidade.Com a queda da monarquia e implantação de um regime pluripartidário os avanços sociais tiveram início no país, que se torna um dos poucos do mundo a garantir, em sua constituição, direitos à Comunidade GLBT.

FONTE: www.centraldenoticiagay.blogspot.br

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Havia gays em todas as edições do Big Brother, revela diretor do programa


O diretor do reality show global Big Brother Brasil não para de criar polemicas, via Twitter, sobre a nova e também antigas edições do programa.
Boninho contou que procurou 50 twiteiros, antes de selecionar a conhecida Twittess. Igualmente, questionado por um leitor, contou que não havia apenas dois gays assumidos na casa, mas também uma lésbica. Bem-humorado, respondeu a um leitor que também tentou selecionar “gordinhos”, mas não foi bem-sucedido porque muitos candidatos “estavam fazendo regime”.
Nesta sexta, em outra resposta no Twitter, o diretor do programa afirmou que “em todas” as edições do programa selecionou algum candidato gay, mas muitos optaram por não se revelar.
O jornalista Jean Willys, no BBB5, revelou publicamente ser homossexual, assim como o psiquiatra Marcelo Arantes no BBB8. Até onde me lembro foram os únicos.
Pedro Bial disse que havia dois gays no BBB9, mas ninguém “saiu do armário”. Com sua frase, Boninho vai causar alvoroço na comunidade gay – e promover ainda mais o programa.Boninho garantiu que se dois candidatos gays se beijarem durante o BBB, a cena será mostrada. “Como você vai fazer se rolar um beijo gay??”, perguntou um usuário do Twitter. “Exibir, sem preconceito”, respondeu ele. Vale lembrar que a emissora nunca exibiu um beijo gay em produções nacionais.

O meteorologista do canal BBC, Tomasz Schafernaker, posou para a revista Gay Attitude.


O meteorologista do canal BBC, Tomasz Schafernaker, posou para a revista Gay Attitude.Tomasz está na capa do suplemento especial da publicação voltado para saúde masculina, cujo nome é Active.O moço ruivo aparece apenas de sunga na capa da revista e mostra que está com o corpo super em forma.

Mais de 5 mil atletas deverão participar da oitava edição dos Gay Games


Mais de 5 mil atletas deverão participar da oitava edição dos Gay Games, competição esportiva para GLBTs que em 2010 será realizada em Colônia, Alemanha.De acordo com os organizadores, o número de inscritos até agora superou as expectativas iniciais. Eram esperados 2.500 registros de atletas até o fim de 2009, mas a marca chegou ao dobro.Quarenta e nove países devem participar do evento, sendo que americanos e alemães são a maioria.No entanto, os organizadores também inscreveram participantes de países com pouca tradição em Jogos Gays, como Madagascar e Afeganistão.Os esportistas estão sendo divididos em 35 modalidades, sendo que natação, futebol e vôlei são as mais procuradas."Ter cinco mil participantes inscritos é um resultado fantástico", disse Annette Wachter, co-presidente dos Jogos de Colônia.Os Gay Games acontecem entre 31 de julho e 07 de agosto de 2010.

União gay já é realidade no Estado de Goiás


Justiça goianiense reconheceu 170 relacionamentos Homoafetivos na Capital nos últimos quatro anos.Em 2009, a quantidade de ações ajuizadas desta natureza oscilou, ao todo, entre 10 e 15 por mês nas Varas de Família da Capital.O número é ainda maior se somado aos casos registrados em cartórios. Em apenas um, foram 20 desde 2007.A família brasileira, aquela formada pelo homem e pela mulher, não é mais a única possível. Desde o início do século 21, um novo perfil de união é reconhecido pela Justiça: a instituição civil entre pessoas do mesmo sexo.A maioria dos pedidos é protocolada por casais do sexo masculino. Eles têm idade acima de 35 anos e vida econômica estável.De sete estabelecimentos pesquisados, o Cartório Francisco Taveira de Registro Civil, 4ª Zona, no Centro, torna-se referência em declaração de reconhecimento de união Homoafetiva.Segundo a atendente de cartório Magna Belo, cerca de 20 casais já tiveram a relação reconhecida desde 2007.Magna explica que o critério para a declaração é simples: basta os interessados comparecerem no cartório com a carteira de identidade e CPF, além de certidão de divórcio, no caso de separação.A Lei nº 11.441/2007 permite que a separação, o divórcio e o inventário por via administrativa sejam realizados em cartório.No Brasil, ainda não existe lei que disponha sobre a união Homoafetiva. Juízes fazem uso da analogia, com base no artigo 1.723 do Código Civil, que trata da união estável, e também do artigo 226 da Constituição Federal, que descreve sobre a família, e aplicam à união Homoafetiva as mesmas regras da união estável.A juíza da 2ª Vara de Família e Sucessões, Maria Luiza Póvoa Cruz, explica que, embora a união entre pessoas do mesmo sexo ainda não esteja contemplada de forma expressa na Constituição, ela entende que o princípio maior da dignidade da pessoa humana e o princípio da fraternidade, além do artigo 226 da Carta Magna, autorizam a união entre pessoas do mesmo sexo tal como a união estável.“Cidadania, fraternidade e afeto são as palavras de ordem no Direito de Família. Embora ainda não haja legislação nem dispositivo constitucional que amparem a união Homoafetiva, a jurisprudências e a doutrina vêm reconhecendo essa união como entidade familiar.”Segundo a magistrada, a união Homossexual pode ser dissolvida judicialmente, ou nos cartórios.

A série Glee terá um romance Gay na segunda temporada.


A série Glee, premiada com o Globo de Ouro de Melhor Série de Comédia ou Musical, terá um romance Gay na segunda temporada.O produtor da série, Ryan Murphy, disse à Entertainment Weekly que três novos personagens entrarão na série e um deles terá um romance com o assumido Kurt, que é vivido pelo também ator Homossexual Chris Colfer.E se depender da produção da série, Glee continuará sendo considerada uma das produções mais Gays de todos os tempos. Isso porque o novo casal Gay que está para surgir será bastante popular.“Não faremos com que as coisas fiquem escondidas, na sombra. Faremos deles um casal popular, assumido, orgulhoso e glamuroso, como um rei e um rei. Faremos o oposto do que tem sido feito”.Glee, descrito como um High School Musical para adultos, vem arrancando elogios da crítica e também é umas das indicadas ao GLAAD, grupo que assegura a boa imagem dos GLBTs na mídia e que realiza uma premiação anual aos artistas, cantores e produções que contribuíram para isso.O produtor ainda revelou que as atrizes e cantoras Jennifer Lopez e Olivia Newton John também devem fazer participações especiais na série.Aqui no Brasil, a Fox está exibindo nas quartas, às 22h, os episódios da primeira temporada. Ainda não há confirmação para a data de estreia da segunda temporada.

A Justiça alemã reconhece direito de gays a pensão por viuvez.


A Justiça alemã reconheceu em 14/01 o direito dos Homossexuais registrados como casais de fato a receber pensão por viuvez, de acordo com a lei contra a discriminação por razões de sexo ou outra índole aprovada recentemente pelo Governo.A Magistratura do Trabalho de Erfurt, no leste do país, decidiu a favor de um Homossexual que reivindicava uma pensão por viuvez pela morte de seu parceiro, que era servidor público.A decisão da corte foi elogiada pela Associação de Gays e Lésbicas, que a considerou um passo importante em direção à plena equiparação dos casais de Homossexuais em relação aos heterossexuais.Em 2007, o Governo social-democrata e verde de Gerhard Schröder aprovou uma lei que permitia aos Homossexuais se registrarem como casais de fato no civil.Com isso, se abriu a porta para que Gays e Lésbicas compartilhassem o sobrenome de um dos cônjuges e passassem a ter os mesmos direitos que os casais héteros à assistência médica e ao reagrupamento familiar.No entanto, a normativa não implicava uma equiparação plena em matéria fiscal nem hereditária, nem permitia a adoção de filhos por casais Gays.

Polícia chinesa cancela primeiro Mr. Gay do país


Depois de o governo chinês, que há anos limita a liberdade de expressão da população, ter dado um passo a frente autorizando o primeiro Mr. Gay da China, a polícia do país decidiu cancelar o evento. E apenas algumas horas antes de seu início, na última sexta-feira, 15 de janeiro.Segundo informações oficiais, o concurso foi cancelado por não ter cumprido todos os procedimentos necessários - embora não tenha sido informado quais seriam estes procedimentos. Oito concorrentes disputariam na competição o título de Mr. Gay China, e a honra de representar o país no Mr. Gay Internacional, cuja próxima edição será realizada em Oslo, Noruega, em fevereiro.Dias antes do cancelamento, um dos concorrentes, Emilio Liu, declarou ao jornal chinês Metro sua enorme surpresa com a realização do concurso. “Quando Ben [Zhang, co-fundador da única organização gay da China] me convidou, eu aceitei como uma piada”. “Aceitei porque nunca pensei que uma coisa dessas aconteceria na China”.Por: G OnLine.com.br

China realiza em Pequim seu primeiro Mr. Gay


A preconceituosa China parece estar se rendendo mesmo ao Ocidente. Será realizado, na capital do país, Pequim, o primeiro concurso Mr. Gay China. Os oito concorrentes disputarão provas em três fases. Na primeira, serão julgadas as habilidades de canto, dança e para recitar poesias. Na segunda, eles desfilarão criações de um designer gay alemão. Por último, os candidatos enfrentarão perguntas do público.O vencedor irá para Oslo, na Noruega, para concorrer ao Mr. Gay Mundo 2010, em fevereiro. Os organizadores do concurso lamentam, no entanto, o fato dele ser feito de forma extra-oficial. Desde 2001, a homossexualidade deixou de ser considerada doença mental na China, mas ainda é vista de forma bastante negativa. Mesmo assim, há muito que se comemorar. Um concurso como esse, no país, era algo absolutamente improvável até há poucos anos.Por ParouTudo.com.br

Entidade religiosa se declara contra a união civil gay


Como já era de se esperar a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou comunicado no último sábado (16/01) com críticas negativas ao Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH - 3), mais especificamente em torno da discriminalização do aborto e claro, contrários a união civil e adoção gay.Além do aborto, a entidade católica rejeitou o plano do governo federal ao exigir que se retire os símbolos religiosos das repartições públicas. Para os bispos, tal medida visa "ignorar as raízes históricas do Brasil".A terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH -3) foi aprovado em dezembro pelo governo Lula. O projeto gerou uma nova crise do governo com os setores militares e religiosos. Isso porque, alem de defender a união civil gay e o aborto, pede para que se abram os arquivos da ditadura. Aparentemente o presidente Lula sanou as divergências.Por A Capa.com.br

Lady Gaga promove festa de gala em prol do casamento gay nos EUA


A cantora Lady Gaga promoveu no último sábado, 16 de janeiro, uma festa de gala em prol do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos. O evento, realizado em Nova Jersey, arrecadou dinheiro para quatro organizações que lutam pela legalização do casamento gay no país: Empire State Pride Agenda, Equality Pennsylvania, Garden State Equality e The Power.Em comunicado, a diva pop declarou estar “honrada por poder contribuir com o aumento de conhecimento e também de dinheiro para causa gay”."Organizações como estas lutam todos os dias em defesa de todos nós, independentemente da orientação sexual. Igualdade de direitos civis deveria ser para todos”, acescentou Lady Gaga, que é também uma das indicadas ao prêmio de melhor cantora na premiação da GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), entidade americana que luta pela boa imagem da comunidade LGBT na mídia.

Lula não aceita pressão e apóia direitos LGBT


A pressão de parte da Igreja Católica para que o governo federal não apoiasse a união civil entre homossexuais deu errado. Em decreto assinado nesta quarta-feira 13 a respeito do Programa Nacional de Direitos Humanos, o presidente da República mudou apenas o item que dizia respeito à apuração de crimes feitos durante a ditadura militar. Nada mais foi modificado, aí incluso a parte que trata de LGBTs.Desde a semana passada, o programa foi criticado em alguns de seus pontos, como o acompanhamento editorial de emissoras de tevê e a mediação em casos de invasão de terras. A Igreja Católica focou o discurso contra a retirada de símbolos religiosos de estabelecimentos públicos, mas também fez referência à união homo. Para não atrapalhar a campanha de Dilma Roussef ao Palácio do Planalto, o governo cogitou tirar o apoio a esse último ponto, dentre outros, mas nada mudou.Por ParouTudo.com.br

Justiça de SP obriga plano de saúde a aceitar dependente de gay


A juíza Ritinha Stevenson, da 20ª Vara Federal de São Paulo, determinou que o plano Omnit Serviços de Saúde, com sede em São Paulo, deve incluir companheiros homossexuais como dependentes do titular nos planos de saúde comercializados pela empresa.A Omnit Serviços de Saúde tem até 60 dias para se adequar as novas medidas. De acordo com decisão, é necessário que o dependente comprove a união estável com o titular do plano de saúde.A Agência Nacional de Saúde (ANS) ficou responsável por fiscalizar o plano Omint, para que a liminar seja cumprida no prazo estipulado.Por A Capa.com.br