
Você foi um bom menino?
Feliz Natal!!!
Uma proposta de lei está causando polêmica na Uganda. A medida prevê pena de morte para homossexuais. Familiares e amigos que omitirem relatos às autoridades podem pegar até sete anos de prisão.Segundo ativistas pró-direitos gays, a lei faz parte de um movimento retrógrado que inclui todo o continente, em uma reação pelo fato de a comunidade gay africana estar ganhando voz."É uma questão de visibilidade", disse David Cato, que se tornou ativista depois de apanhar quatro vezes, ser preso duas, perder seu emprego de professor e ser criticado na imprensa por ser gay.Atualmente, na Uganda, a legislação vigente condena à pena de morte homossexuais ativos que têm HIV ou em casos de estupro entre pessoas do mesmo sexo.

A homofobia por vezes demonstrada por líderes religiosos será o tema do próximo encontro do Núcleo de Jovens do Estruturação, grupo LGBT de Brasília. Neste sábado, 24, serão debatidas formas de reação a atitudes extremistas por parte de igrejas no que se refere a causas LGBT. Está prevista a exibição de um documentário sobre o assunto. A reunião será realizada a partir das 17 horas na sede do Estruturação (SRTVS 701 Ed. Assis Chateaubriand Bloco I Sobreloja 28). A entrada é gratuita.
O estudante de administração Thiago Silvestre, de 23 anos, foi eleito na madrugada desta terça-feira (8) o gay mais bonito do Brasil. Ele representou o estado de Mato Grosso durante a terceira edição do concurso Mister Gay Brasil, que teve início na noite de segunda-feira (7), no Teatro Santo Agostinho, em São Paulo. Ao todo, 20 candidatos concorreram ao título.
Esse artista (drag queen) que vemos no vídeo acima, se destaca em Campinas no interior paulista com ótimas apresentações e seu público sempre fiel e apaixonado. Segundo informações de um fã, Thuanny se esforçou muito por sua carreira enfrentando difíceis desafios e obstáculos, porem seu talento e carisma falou mais alto. Thuanny também e muito querida nas demais cidades no interior do estado de São Paulo. Confira no vídeo.


Para sair do armário diante da família, é importante que esse jovem saiba que não há como prever a reação das pessoas. Portanto, qualquer tentativa de se mostrar está sempre sujeita às reações das mais diversas. Você tem história de pessoas que esperam que os pais tenham um ataque e os pais falam “ah, eu já sabia”, e você tem história de pessoas que achavam que os pais, liberais e tal, cabeça boa, vão lidar bem com isso, e quando contam os pais querem se matar. Então é importante lidar com uma certa incerteza em relação a como as pessoas vão reagir
Outra coisa que eu acho importante, dentro desse planejamento, é se preparar para como eu vou dizer. È importante que esse jovem fale de sua orientação sexual de uma maneira ampla e muito mais profunda do que simplesmente “eu gosto de transar como homens ou transar com mulheres”, que esteja preparado para falar um pouco mais de seus sentimentos, de como isso surgiu, da dificuldade que tem sido, do medo que ele tem de repente não ser amado, de ser rejeitado, não ser aceito, a expectativa que ele tem dos pais de que continuem a amá-lo da mesma maneira, porque ele é a mesma pessoa, então estar mais preparado para falar de uma maneira muito mais significativa e profunda do que é a orientação sexual do que simplesmente dar uma conotação sexual. È importante que ele tenha clareza para entender na verdade o que é uma orientação homossexual, que na verdade é uma atração que não é puramente sexual, mas também emocional, afetiva, é espiritual, estar preparado para dizer “olha, isso não é uma coisa que eu estou escolhendo, eu não aprendi com ninguém”.
Fora do núcleo familiar, é importante que esse jovem desenvolva certas alianças também na comunidade homossexual. Aqui no Brasil ainda é uma coisa muito complicada, mas pessoas que possam dar a ele esse suporte, que possam, numa eventual situação de conflito familiar, a quem ele pode recorrer para ter algum suporte emocional, para não sentir abandonado. No Estados Unidos, porexemplo, é muito legal, você tem várias associações, tipo ONGs que nós temos no Brasil, que dão suporte para esse cara, ele recebe folhetos, vídeo, faz reuniões de “coming out”, ele se prepara para lidar com isso, tem o apoio da comunidade. Então, na medida do possível, ele ter algum suporte, algum amigo mais velho, que tenha passado por esse situação.
Os pais precisam entender que esse choque que pode acontecer com a revelação é natural. Nenhum pai, nenhuma mãe escolhe criar um filho homossexual. Aí não é só uma questão de preconceito, mas das dificuldades que esse filho vai encontrar numa sociedade heterocentrada. Então, independente de ser bom ou ser ruim, é uma sociedade heterocentrada, então ser homossexual é ser minoria, ser minoria requer um certo grau de sofrimento, e os pais gostariam que seus filhos que não passariam por isso. Então para os pais tem várias questões que os pais precisam lidar, alguns mitos, como “onde eu errei?”, a primeira pergunta dos pais. Eles precisam entender que não erraram.
A condição básica é dizer assim: “olha, eu te amo independente do que você está me contando”, quer dizer, reafirmar o seu amor, até dizer coisas do tipo, “eu não consigo ainda entender, aceitar, mas eu vou fazer o possível pra aceitar, queria que você me ajudasse a entender isso”. Essa visão mais realista ajuda mais os pais, porque também achar que os pais vão ouvir aquilo e falar “ah, tudo bem, eu sou Corinthians, eu sou Palmeiras, não é assim. Existe realmente um choque nisso, então é importante que os pais que têm que lidar com esse choque da maneira mais natural possível, dando suporte emocional, reafirmando seu amor, buscando informações a respeito disso e lembrando que aquilo é um sofrimento também para o filho que está contando. E isso não é um processo muito fácil. Por isso que tanto para o jovem que está saindo do armário quanto para os pais que estão vivendo essa história, seria muito interessante ter suporte, de associações, de outras pessoa, suporte profissional em alguns casos.